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sexta-feira, janeiro 06, 2006

Executivo prefere TIM, Nokia e Telemar

Gustavo Brigatto

Pesquisa DCI, realizada entre setembro e novembro de 2005 com 1.131 empresários de todo o País, indica que TIM , Telemar e Nokia são as empresas de maior destaque no setor de telecomunicações brasileiro. A operadora de telefonia móvel da Telecom Itália atingiu a maior nota média, de 3,72 (em uma escala de 0 a 5), na avaliação de diretores, gerentes, presidentes e sócios de empresas dos setores de agronegócios, comércio, indústria, serviços e finanças. Os pontos positivos destacados pelos executivos foram os planos empresariais e os investimentos em tecnologia. Já a recepção de sinal foi o principal ponto negativo da operadora.
“Esse tem sido o calcanhar-de-aquiles da TIM”, comenta Ronaldo Sá, da Orion Consultores. Reflexo disso é a alta insatisfação com a recepção do sinal da operadora, destacado por 11% dos entrevistados, e o fato de, no segmento de agronegócio (áreas mais distantes dos centros urbanos) a TIM não ter recebido nenhuma indicação. Na contagem geral de votos, no entanto, quem ficou na frente foi a Vivo, com 39% dos votos. Em 2005, a joint venture entre Telefônica e Portugal Telecom foi eleita a empresa mais admirada do setor de telecomunicações na Pesquisa DCI.
Já a Telemar, com seu Código de Seleção de Prestadora (CSP) para chamadas interurbanas e internacionais (o 31), ficou com a maior nota média, de 4,05 (de 0 a 5). No que diz respeito ao número de votos, a Embratel ficou na frente de todas as operadoras, com 59% dos votos, seguida pela Telefônica, com 26,9%. A fabricante finlandesa de celulares Nokia, conquistou 37% do geral de votos dos executivos, seguida de perto pela Motorola, com 32%, e mais distante pela Samsung, com 11% de votos.
Telefonia móvel
A TIM tem mantido uma estratégia de enxergar o assinante como um cliente nacional, permitindo que ele faça ligações com tarifas locais fora de sua área de origem, mas dentro da área de cobertura da operadora. Essa é uma iniciativa que torna o produto muito atrativo”, comenta Ronaldo Sá. Em 2005, a TIM ultrapassou a marca de 2.2 mil cidades cobertas no País. Em São Paulo, onde 98% da população urbana do Estado já têm acesso aos seus serviços, a prioridade da operadora no período foi investir na qualidade do seu sinal em localidades já cobertas, aumentando a sua área de abrangência, trabalho que será intensificado em 2006.
Tema que não parece ser o problema da Claro , segundo os empresários ouvidos pelo DCI. Para 20% deles, a Claro oferece a melhor cobertura nas áreas em que atua entre as três operadoras. “O ponto negativo para a operadora é que ela trabalha com duas tecnologias de rede diferentes, o que aumenta o trabalho de manutenção”, comenta Ronaldo Sá. Essa percepção também é destacada na pesquisa. Para 30% dos ouvidos, o atendimento aos clientes da Claro têm problemas de lentidão, resultado de falhas com o dimensionamento da rede, segundo Sá.
Corporativo
Os planos corporativos da TIM também foram bem destacados pelos empresários, recebendo boas notas principalmente nos setores de comércio, serviços e finanças. resultado da estratégia de cobertura, custo competitivo, por meio de planos tarifários diferenciados que contemplam os diversos perfis de usuário, e dispositivos móveis avançados como o BlackBerry, o Palm Treo 650 e o Qtek 9090. “A empresa geralmente usa um plano da TIM ou da Claro, que têm ofertas mais atrativas, mas os cargos de alta direção, como presidente, são pessoas mais velhas que ascenderam profissionalmente, e usam a Vivo (que na avaliação média atingiu nota de 3,43) por costume”, comenta Sá. A Vivo começou a ser montada a partir do leilão da Telesp Celular , a chamada Banda A, realizado em 1999. Para Ronaldo Sá, o problema da líder de mercado, que perdeu grande parte de sua dianteira em 2005, tem sido o posicionamento. “Trata-se de uma operação sólida, com modelo de cobertura estruturado, mas com plano de negócio complicado, muito atrelado aos projetos originais do Sistema Móvel Pessoal (SMP), que não aproveita a cobertura nacional para promover uma sinergia de tarifação. Ainda é uma empresa paulista”, ressalta.
Fabricantes
Reproduzindo o cenário mundial de participação de mercado, a Nokia ficou na frente da Motorola e da Samsung na preferência dos executivos. A fabricante finlandesa está em primeiro lugar com 37% dos votos, seguida bem de perto pela americana Motorola, com 32%. “As duas disputam acirradamente esse mercado”, avalia Newton Scartezini, diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). “Elas têm linhas de aparelhos de ponta a ponta, que atendem a todas as camadas”, completa. Segundo Anderson Ramos, diretor de marketing da Nokia, essa variedade se deve ao conhecimento amplo das necessidades do consumidor. “O brasileiro gosta de celular com flip, de preferência nas cores preta e prateada. Dentro disso é possível segmentar o trabalho”, explica. Os três mercados foco são o de jovens, profissionais e fashion (para quem busca estilo e sofisticação) A estratégia vem sendo adotada desde de 2004 e resultou no recente sucesso do aparelho 6101, que, segundo Ramos, tem tido dificuldades na reposição, por conta da alta demanda.
Longa distância
O mercado de telefonia de longa distância nacional tem revelado uma trajetória de ampliação da receita das operadoras de telefonia local, como Telefônica , Telemar e Brasil Telecom , que têm desbancado a liderança da Embratel.Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relativos a setembro deste ano, a Embratel possuía 18,6% de participação de mercado, sendo superada pela Telefônica, com 25,7%. Em seguida vêm Telemar, com 22,7% de participação, e Brasil Telecom, com 20,4%. As operadoras locais deram início ao serviço a partir de 2003, com a antecipação das Metas de Universalização definidas pela Anatel. Já na longa distância internacional, o mercado segue dividido entre Embratel e Telefônica, com 44,4% e 31,5% de participação, respectivamente. Na Pesquisa DCI, a Telemar é a mais bem cotada pelos executivos que presidem empresas com nota 4,17, como melhor prestadora do serviço de longa distância do País. Exatamente o público de maior idade (acima de 50 anos). A Intelig, que aparece em terceiro lugar na pesquisa — com média de 3,83 — é mais bem avaliada por diretores de empresas dos setores de serviços e finanças.